quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Câmara cascudo, o grande historiador da Jurema.



Luis da Câmara Cascudo foi sem dúvida um grande historiador Brasileiro, e é graças a ele que se conhece um pouco do folclore nordestino e do culto à Jurema. Transcrevo abaixo um texto extraido do site Jangada Brasil de um dos livros em que ele fala sobre suas experiencias Juremeiras.






Bebendo jurema ou a festa do ajucá


Quero referir-me à festa da jurema ou do ajucá. Sendo de caráter reservado, por ser essencialmente religiosa, nem todos os habitantes da aldeia podem a ela comparecer. As instâncias minhas, o velho Serafim prontificou-se a realizar uma, de dia, consentindo que eu assistisse a ela. No dia marcado, muito cedo ainda, em companhia de Bernardo e outro amigo, deixei o Brejo e, galgando a serra dos Caboclos, fui ter à casa do velho Serafim. Em lá chegando, verifiquei que o chefe já se achava no lugar em que a festa se ia realizar. Em vista disso dirigi-me para onde ele estava, indo encontrá-lo preparando o ajucá. Esta é a bebida milagrosa, feita com raiz da jurema. Assisti a todo o seu preparo. Raspada a raiz, é a raspa lavada para eliminação da terra que, porventura, nela esteja agregada, sendo, em seguida, colocada sobre outra pedra. Quando a maceração está completa, bota-se toda a massa dentro de uma vasilha com água, onde a espreme com as mãos a pessoa que a prepara. Pouco a pouco, a água vai-se transformando numa golda vermelha e espumosa, até ficar em ponto de ser bebida. Pronta para este fim, dela se elimina toda a espuma, ficando, assim, inteiramente limpa. Ao ficar nesse estado, o velho Serafim acendeu um cachimbo tubular, feito de raiz de jurema, e, colocando-o em sentido inverso, isto é, botando na boca a parte em que se põe o fumo, soprou-o de encontro ao líquido que estava na vasilha, nela fazendo com a fumaça uma figura em forma de cruz e um ponto em cada um dos ângulos formados pelos braços da figura. Logo que isso foi feito, um caboclo, filho do chefe, colocou a vasilha no solo, sobre duas folhas de uricuri, que formavam uma espécie de esteira. Em seguida, todos que ali se encontravam, inclusive duas velhas e reputadas cantadeiras, sentaram-se no chão, formando um círculo em redor da vasilha. Ia começar a festa. O chefe e mais dois assistentes acenderam seus cachimbos. Ninguém falava. Um ambiente de religiosidade formara-se sob a abóbada de folhagem que nos abrigava. Os cachimbos, passando de mão em mão, correram toda a roda. Quando voltaram aos donos, uma das cantadeiras, tocando o maracá, principiou a cantar. Era uma invocação a Nossa Senhora, na qual se pedia paz e felicidade para a aldeia. Depois, vieram as toadas pagãs dirigidas aos encantados. De vez em quando, no decorrer da cantiga, ouviam-se, porém, os nomes de Jesus Cristo, Deus, Mãe de Deus, Nossa Senhora, Padre Eterno e, às vezes, também, o nome do padre Cícero.
Em uma das toadas, a cantadeira, dirigindo-se a Nossa Senhora, agradeceu a minha presença na aldeia e rogou pela minha felicidade. Enquanto isso, o caboclo que colocara a vasilha sobre as folhas, respeitoso e solene, ia distribuindo pelos demais a bebida mágica que transporta os indivíduos a mundos estranhos e lhes permite entrar em contato com as almas dos mortos e espíritos protetores. Aquele que recebia a vasilha, era com a máxima reverência que sorvia alguns goles do ajucá. Ao chegar a vez da primeira das cantadeiras, a velha Maria Pastora, esta levantou-se, recebeu a vasilha, ergueu-a com as duas mãos sobre a cabeça e, olhando para o alto, recitou uma oração em voz baixa. Depois, sentando-se, bebeu o ajucá. Terminada a distribuição, o distribuidor, ajoelhando-se nas folhas do uricuri, sorveu, por sua vez, um pouco da bebida. O resto foi botado num buraco, preparado de propósito para aquele fim. Todas essas cenas passaram-se ao som das cantigas e ao toque dos maracás. Quando uma cantadeira cansava, a outra principiava. Os cachimbos, hora por outra, percorriam o círculo, passando de mão em mão e de boca em boca. Ao terminar, homens e mulheres puseram-se de pé. As cantadeiras começaram então, com os maracás, a benzer todos os presentes, um a um, inclusive eu, sempre cantando. Maria Pastora quando me benzeu pediu a Deus por mim e fez preces pela minha ventura. A outra cantadeira, no ato de me benzer, fez também a mesma coisa, dirigindo-se porém, a Nossa Senhora e me chamando "Caminhador das Aldeias". Prosseguindo, Pastora mandou chamar e benzeu todos que se encontravam por perto e não tiveram permissão para assistir ao ajucá. Por fim, as duas despediram-se, fazendo protestos de solidariedade ao chefe. Antes, porém, de irem embora, Maria Pastora, de pé, balbuciou uma prece a um dos espíritos protetores da aldeia.
[1937]
(Em CASCUDO, Luís da Câmara. Antologia do folclore brasileiro. 2ª ed. São Paulo, Livraria Martins, 1954, v.2, p.512-514)

domingo, 27 de novembro de 2011

Livro - O Ritual do Rosario das Santas Almas Benditas.

 Há um ponto na Umbanda que diz: Quem tem vem e manda e quem não tem vai aprender. Pai Juruá, do TEMPLO DA ESTRELA AZUL mostrou mais uma vez que tem e manda com este maravilhoso livro. O mais incrível é que o livro está disponivel para download gratuitamente, em tempos de tantos vendilhões na Umbanda ele nos traz esse exemplo de amor ao próximo quando divide conosco esse maravilhoso saber e de forma gratuita.
Cliquem no livro e conheça o site antes de fazer o download. Vale a pena.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

VI KIPUPA MALUNGUINHO - UM SUCESSO

Foi realmente incrivel o VI KIPUPA MALUNGUINHO realizado no ultimo dia 25/09.
Fico sempre impressionado com a força dos juremeiros, mas dessa vez fiquei muito mais impressionado com a capacidade de realização que teve Alexandre Lomilodo e os organizadores do evento. Foi um exemplo do que se pode fazer com boa vontade e um pouco da contribuição de cada um. Longe das grandes verbas publicas, essas pessoas fizeram um encontro extremamante bem organizado praticamente sem dinheiro.





Este aqui sou eu :)

Alexandre Lomolodo, organizador do evento.


Parabéns a todos. Este blog se coloca à disposição do Quilombo Cultural Malunguinho para ajudar no que for possivel para a realização do VII KIPUPA.

sábado, 13 de agosto de 2011

O Rosário Apressado.

Juremeiro que se preza tem que saber o rosário apressado.


Como rezar um rosário apressado:
O rosário apressado é rezado com as contas do rosário ou com um terço,
lembrando que um rosário é composto de 3 terços, ou seja, o terço corresponde a
1/3 de um rosário.

No rosário apressado substiui-se o pai nosso e as aves marias pelas rezas
descritas em cada oração.

Assim deve-se seguir as contas do rosário usando as novas orações, mas
rezando-se como se fosse o original.

Rosário apressado de São Pedro

Esta oração destina-se a qualquer caso.

No lugar do Pai nosso, reza-se:

Lagedo de pedra andaste,
lagedo de pedra sentaste,
lagedo de pedra choraste.

Veio um anjo do senhor e disse:

Pedro, Pedro, Pedro,
Deus está te perdoando
pelo amor que ten a Deus
pelo amor que Deus te tem.
Mostrai-me por ruas correntes, voz
de pecador, ou boca de inocente.

[ Neste momento faz-se o pedido que se quer alcançar ]

Pelo amor que tens a Deus
Pelo amor que Deus te tem,
mostrai-me em nome de Deus, Já, Já, Já;

No lugar das ave marias, reza-se:

Pelo amor que Deus te tem
Pelo amor que tens a Deus.



Rosário apressado à São Pedro II

Esta oração destina-se a atender qualquer
pedido.

No lugar do Pai nosso, reza-se:

São Pedro, ouvi-me, São Pedro, escutai-me,
pelos rogos dos inocentes, São Pedro,
mostrai-me.

No lugar das ave marias, reza-se:

Sâo Pedro, mostrai-me.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Rezas do Catimbó.

Depois de alguns dias sem postar, aí vai uma reza do catimbó.


Oração dos três pedidos a Santo Antônio

Esta oração destina-se a recuperar objetos perdidos, lembrar os
esquecidos, casos de justiça e casos amorosos.

Meu glorioso padre Santo Antônio
vós que abrandais as fúrias bravas dos campos,
os ventos furiosos,
os mares tempestuosos,
fazei o meu pedido.

Neste momento pede-se o que se deseja e reza-se uma ave maria, uma salve rainha e um
creio em Deus pai.

Meu glorioso padre Santo Antônio
pelos 3 dias que andaste em
busca do vosso santo breviário,
pela agonia que tivestes
quando o perdeste,
pela alegria que tivestes
quando o achaste, fazei meu pedido.

Neste momento pede-se o que se deseja e reza-se uma ave maria, uma salve rainha e um
creio em Deus pai.

Meu glorioso padre Santo Antônio
pela hora que o anjo anunciou
a morte do vosso pai,
martins de bulhões,
pela alegria que tivestes quando
o livrastes,
pelo vosso hábito,
pela primeira missa que celebraste,
pelo vosso batismo,
pelo gosto que destes à
vossa madrinha,
obtende o que desejo.

Meu glorioso padre Santo Antônio
vós que fostes aquele que livrou
o vosso pai, Martins de Bulhões,
que estava preso ao pé da forca
de Lisboa para morrer enforcado.
Assim espero, meu glorioso
padre Santo Antônio,
por alma de vossa tia e madrinha
que me mostres este milagre,
por nosso senhor Jesus Cristo,
Amém!

Neste momento rezam-se 5 ave marias, cinco pai nossos e cinco glória ao pai.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Cadê os Juremeiros de Alagoas?

Passei a Ultima semana em Maceió, Alagoas, a trabalho e aproveitei para visitar os terreiros de Umbanda e Jurema daquela cidade. Pesquisei, perguntei, indaguei e não descobri nada. Quase que não acreditei nos resultados das pesquisas pela internet, ainda meio cismado saí perguntando às pessoas que conheci e ninguem sabia nem de longe. Cadê os Juremeiros daquele estado? Será que realmente o culto está morrendo por lá ou em virtude dos ultimos problemas com a PM de Alagoas o pessoal está se escondendo? Bom, eu não encontrei a resposta mas aguardo se alguém puder me ajudar.
Senão eu vou achar que no ponto de Zé Pelintra ele veio e trouxe todos os Juremeiros.
"Eu vim de Alagoas,
Eu vim de Alagoinha,
Eu vim de Alagoas,
Eu vim de Alagoinha,
Ô sustenta a pisada meu bom mestre,
Que a pisada é minha."

quinta-feira, 14 de julho de 2011

COMO SE FAZ UM RITUAL DE JUREMA?

Tenho andado por aí, tentando descobrir um pouco mais sobre a nossa amada Jurema. Porém tenho às vezes me entristecido bastante com muitos comentários que venho observando sobre a forma correta de se fazer Jurema, Umbanda ou Candomblé. Sou partidário do meu amigo Manoel Lopes, la do nucleo Mata Verde, em Santos - SP, quando fala da estrutura organizacional dos terreiros de Umbanda. Segundo sua brilhante percepção, os terreiros não são diferentes porque estão certos ou errados, e sim têm suas diferenças baseadas nas influencias que cada dirigente recebeu ao longo da sua busca espiritual. Obviamente que todos seguem um mesmo padrão de objetivos, mas os caminhos são por demais diversos, porém levando ao mesmo fim.
Manoel Lopes nos  fala ainda da estrutura hierarquica da Igreja Católica, onde existe um Papado, depois um colégio de Cardeais, Bispos, Padres, até poder chegar aos fiéis, fazendo com que a doutrina seja vertical. Demonstra também o espiritismo, que não tem uma centralização organizacional, mas tem uma doutrina (escritos diversos deixados por Kardeck) que faz com que o núcleo espirita siga aquela forma de trabalho.
Na Umbanda, não existe essa doutrina nem essa estrutura hierarquica, daí cada terreiro segue de acordo com as experiencias de cada dirigente, físico e espiritual. Fazendo com que, apesar de divergirem em liturgias e formas de organização, cheguem à mesma finalidade.
No Candomblé temos os maiores defensores ferrenhos de seus ritos, pois dizem que na sua casa é que se faz corretamente. Ora, como podem afirmar tal fato se o Candomblé como o conhecemos nasceu em solo brasileiro, dentro das senzalas e com uma mistura incrível de nações negras? Nem na África existe um candomblé parecido com o que se tem aqui. Então? Quem é o certo e quem é o "marmoteiro"? Acredito que se todos trabalham com o culto aos Orixás (Inkicies, Voduns ou como cada um chame), todos estão certos, de acordo com suas experiencias, que nada mais são do que resquicios trazidos na memória de porões de navios negreiros.
A mesmissima coisa acontece com a Jurema, sendo ela um culto que mescla pajelança, magia européia e magia africana, como pode ser igual em toda casa? E não venham os puritanos me dizer que a "sua Jurema" não tem um desses elementos, pois se assim fosse não seria Jurema. Num país de proporções gigantes como o Brasil, será que todos os índios que aqui habitavam faziam suas magias da mesma forma? Desde lá da Barra do Oiapoque até o Arroio do Chuí? E o tamanho da Europa? Da qual tivemos colonizações maiores e menores, mas de todos os cantos, mesmo asim é a Africa.
Minha Gente, vamos nos unir em nome da nossa cultura e não ficar querendo um puritanismo que não existe em religião nenhuma no mundo. A Jurema é a nossa força e não o nosso palanque de desavenças.

domingo, 10 de julho de 2011

Santa Paulina do coração agonizante de Jesus

Ontem (09/07/2011), no Abassá Omim Axé de Dandalunda, casa do querido Pai Moacir de Angola, (que sem nenhuma pretensão prévia ocorreu no dia da Santa que está no título desta postagem) uma festa em homenagem a uma grande Mestra da Jurema. Trata-se da Mestra Paulina, a festa foi para a Mestra Paulina do meu amigo/irmão Pedro, mas foi aberta para todas as Paulinas, seus amigos e admiradores. A casa de Pai Moacir foi cuidadosamente preparada em cada detalhe, todos foram bem recebidos e a Gira correu numa excelente vibração. Parabens Pai Moacir e a todos da casa, mostraram como se faz Jurema de verdade.



Pai Moacir de Angola

Yara, a Mestra da Casa.

A Paulina de Pai Cleiton animou a noite.

Minha esposa Sylda, Meu Irmão Pedro com a sua Paulina e eu.

Casa cheia, todos alegres e em harmonia. Salve a Jurema.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

SAPOPEMBA

Apesar da pouca idade (depende do referencial rsrsrsrs), ja vivi muito e sempre digo que puca coisa me surpreende nesse mundo, recentemente fui pego por uma dessas surpresas boas da vida. Num desses programas da madrugada conheci uma figura daquelas fascinantes e que somente porque vivemos no Brasil, é que se explica o fato de ele não ser um homem rico e famoso. Eu estou falando de Sapopemba. Na rapida pesquisa que fiz pela internet observei que todos os sites copiaram e colaram a mesma coisa sobre ele, e fiquei pensando por que não disseram mais dessa fantastica figura. Cheguei a conclusão de que Sapopemba não se explica, se ouve. Vale a pena. No dia seguinte ja fui logo procurar CDs seus e só descobri esse da figura ao lado. Obviamente que indico logo a faixa de numero 10, denominada???????????? Zé Pilintra.
Cliquem na imagem e escutem na Radio Uol.
Depois acessem o blog http://mestresapopemba.blogspot.com/
Enfim, encantem-se.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

CD PONTOS DE JUREMA

Quem quiser conhecer a jurema Potiuar pode começar pelo CD PONTOS DE JUREMA, organizado pelo Prof. Luiz Assunção.
Ele reune pérolas da Jurema daquele estado, como gravações do famoso Babá Carol, recitando pontos de jurema.

acessem : http://lassuncao.blogspot.com/2009/07/cd-pontos-de-jurema.html
 e leiam mais.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Laroyê Exú.

Não ha como se conhecer a Jurema ou qualquer linha que se assemelhe sem se deparar com a maravilhosa figura de Exú. O vídeo que recomendo aqui é uma obra prima, haja vista sua seriedade e extrema qualidade colocada com tão poucos recursos.
Dança das cabaças está no Youtube dividido em várias partes. Quem quiser ver em um só video pesquise pelo título em: www.vimeo.com.


quinta-feira, 2 de junho de 2011

O que restou do Acais.

A dica de hoje é o Livro de Sandro Guimarães Salles, A Sombra da Jurema Encantada, da Ed. Universitaria, UFPE. Este livro relata toda a trajetória da região do Acais, berço do moderno culto à Jurema. Sandro fez o caminho que todo juremeiro gostaria de ter feito, visitando o Acais e conhecendo em loco toda aquela historia, que infelizmente está se acabando. Na ultima visita que fiz à região, constatei com pesar que está tudo se acabando, o sitio do Acais que é tombado pelo Patrimonio Histórico, tombou no pior sentido, todas as cidades dos mestres foram derrubadas a agora se planta mamão e flor. Restam algumas juremas plantadas na casa da guardiã dos resquicios do que a cidade de alhandra foi um dia, é a heroina Nina (ver no Orkut a comunidade Jurema Sagrada de Alhandra). Infelizmente a intolerancia religiosa e a pouca inteligencia cultural de alguns neopentecostais está acabando com a cidade da Jurema.

domingo, 22 de maio de 2011

O livro de cabeceira do pesquisador da Jurema.

Quem gosta de pesquisar sobre Jurema certamente terá nesse livro do amigo Luiz Assunção uma bíblia, tal é a qualidade da pesquisa etnográfica, pesquisa essa feita em varias cidades do nordeste. Um livro imparcial e apaixonante. O reino dos Mestres é o primeiro passo para se familiarizar com a literatura Juremeira.
Salve o Professor Luiz Assunção. Que a Jurema sempre ilumine seus caminhos.

O começo.

Salve todos os Juremeiros e também todos os que querem conhecer a Jurema. Estamos aqui com mais um espaço de divulgação do culto à Jurema Sagrada.

Aqui teremos periodicamente dicas de livros, discos, palestras, eventos, encontros e tudo o mais que for relacionado à nossa querida Jurema.
Deixem seus recados, comentários, críticas, sugestões e venha unir-se a nós nesse projeto.
A idéia inicial é de cadastrar as casas que trabalham com Jurema por todo o Brasil, para que possamos nos conhecer e conhecer o quão grande é essa cultura tão dispersa mas tão rica no nosso pais.